Plátanos

Árvore que simboliza a regeneração e a saúde, é venerado na Grécia e foi consagrado por Hipócrates (V a.C. - Grécia), considerado o pai da medicina. Diz a história que foi à sombra de um plátano que Hipócrates meditou acerca do segredo da ciência médica e instruiu seus discípulos, o plátano tornou-se, assim, testemunha dos seus ensinamentos e de seu juramento médico, o Juramento de Hipócrates.

Originários do Sudeste Europeu, Ásia, Irã e Himalaia, com registros desde 400 anos a.C., Os plátanos são majestosos, imponentes e parecem ter vontade própria, permanecendo indiferentes às mudanças que ocorrem ao seu redor, teimosamente marcando o seu território e vivendo sempre intensamente as 4 estações do ano:

Na primavera ficam cheios de rebentos e folhas novas, de um verde claro, cheias de vida...


No verão ficam frondosos e cheios, dando uma sombra apetecível, suas folhas são em tons de verde escuro, o amadurecimento...

 
No outono as folhas tornam-se totalmente amarelas, ocre e vermelhas, se despedindo do calor do Sol, é como se guardassem a lembrança do Sol em suas “copas de fogo”...


No inverno perdem toda a folhagem, ficando totalmente despidos, apenas com tronco e ramos, despindo-se do passado...


O plátano é um termômetro para identificarmos os muitos movimentos psicológicos da vida, e observá-lo é apreciar o movimento das estações do ano, é expandir-se para além do tempo e espaço, é transcender nossa realidade para unir-se à beleza da vida. 

Paula Fraga

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